outro dia vi um colar com um pingente grande de borboleta de metal pesado, transmitia uma mensagem de terror, lagarta acorrentada.no dia seguinte uma senhora no calçadão, levava na camisa uma libélula, um broche de micro diamantes, de uma leveza... pensei rapidamente sobre a borboleta,desgastado símbolo de transformação, etc e tal,aquele blábláblá todo da lagarta que cria asas coloridas e voa (muito chato isso). a gente sabe que não é bem assim. algumas nunca chegam a ser borboletas,vivem a vida toda como lagartas.outras criam asas que são pura poeira peçonhenta, aquelas que no verão, quando entram em casa, a gente toma um cuidado para que não se espatifem num prato de comida fazendo com que tudo vá para o lixo, fora o que sujam as paredes.outras espécies são atraídas pela luz acesa e ficam lá zonzas e acabam fritas pelas lâmpadas. e aquelas borboletas que andam em bandos e devoram em pouco tempo plantações inteiras,fazendo o papel de cupins? quando a natureza está em equilíbrio tudo isso gera um equilíbrio, mas quando não, é um desequilíbrio só,devastação que gera mais devastação,saem os cupins da mata atacando moradias,construções,as mariposas poeirentas e zonzas, baratas e etcéteras, como um dia me explicou um estudioso desses assuntos.eu amo quando chega a época das borboletas azuis fluorescentes, enormes, parecem uma pintura em esmalte voando com uma elegância (aquelas com que infelizmente faziam pratos e outros souvenirs para vender para turistas....). pensei mais uma vez sobre aquela história do ‘efeito borboleta’ que a ciência estudou: como o bater de asas de uma borboleta pode num dia influenciar o clima e no outro dia não.a mesma ciência que chega à conclusão que um computador programado para jogar xadrez perde para um jogador humano.apesar de poder armazenar milhares de informações, o computador não tem a mesma flexibilidade de um cérebro humano, capaz de detectar os menores erros entre um monte de dados e selecionar a informação que precisa no meio de um mooonte de dados.incrível tudo isso.
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