quinta-feira, 27 de outubro de 2011

tudo aqui é muito wabi , inclusive eu





wabi é a beleza que brota da energia criativa
que flui em todas as coisas,
animadas ou inanimadas.
é uma beleza que, como a própria natureza,
pode surgir ao mesmo tempo clara e escura,
triste e alegre, raivosa e gentil.


makodo ueda, escritor

terça-feira, 25 de outubro de 2011

nessun dorma

foi graça e surpresa o que senti ao descobrir isso outro dia. simonetta cattaneo vespucci, a musa de botticelli, eternizada no quadro ‘o nascimento de vênus’ também portava esse sobrenome, ianvensis. simonetta ianvensis.... ela também tinha um sobrenome... quase igual ao meu???
identifico-me com a irreverência dela e dele.
(copio abaixo o texto que postei como ícone permanente deste blog, aqui, nesta coluna à direita...)
ianvensis...na hora lembrei da cara de monsieur j.s., cansado desse papo sobre vidas passadas, comentando que todo mundo acha que um dia foi famoso, cleópatra e sei lá mais quem. gracinhas dele à parte ( entendo...), já li e até conheci gente que fez terapia de vidas passadas e resolveu traumas presentes, ok, tudo bem, valeu recordar os anônimos e, chi lo sa, famosos do passado, que se faziam eternamente presentes, carregando conquistas, alegrias ou muita angústia.
apesar de ter nascido e voltado à itália, nunca consegui chegar a florença. tudo lá me é tão familiar.um sonho. ainda.
acredito que a vida, sob várias formas, não tem começo nem fim e espero sinceramente não estar somente renascendo neste planeta ad infinitum...sempre achei, como a ciência comprova hoje, que existem muitos, mas muitos sistemas solares além do nosso, prontos, em formação, mortos ou morrendo. sistemas solares – usar estas palavras apenas para identificar aqui do planeta terra, infinitos mundos neste vasto e infinito universo em espaço e tempo. para mim tanto faz identificar vidas passadas desde que eu faça do meu presente o melhor presente. tenho um monte de questões para resolver já. até para realizar minha vontade de passar um tempo na toscana, não só em florença. prefiro falar firenze. a última vez em que passeei por lá foi com a juliette binoche no filme coppia fedele.ano passado.
quando comecei a fazer colagens, enquanto dava de mamar para minha filhota olhando aquela vista indescritível do corcovado, tive um sonho: sonhei que estava em firenze, entrei numa galeria, fui até uma livraria, aberta  há séculos, peguei um caderno e voltei. acordei e vi o caderno de anotar a vida, que já tinha feito para mim, igual ao que tinha visto em firenze no sonho. igual não, a mesma concepção. o caderno ficou lá em cima da mesa na sala. um amigo advogado, recém chegado de firenze, em rápida viagem a trabalho, ao ver o caderno na minha sala, no rio de janeiro, gritou, no seu jeito engraçado, expansivo e super observador: ué, quando é que você esteve em firenze, foi há pouco e não me contou? comprou este caderno na livraria da galeria tal e tal...? eu comprei um parecido mas prefiro o seu. sua caligrafia é mais forte e o meu é impresso, o seu feito a mão.
gosto do intangível que se torna palpável.
antenada nesta vida presente.
copio abaixo o que prometi acima:
a musa de botticelli era simonetta cattaneo de vespucci, esposa de marco vespucci (primo distante de americo vespucci) cortejada por giuliano de médici, irmão mais novo de lorenzo. eles a chamavam de “la bella simonetta”. ela morreu cedo, aos 22 anos, provavelmente de tuberculose. botticelli levou alguns anos após a sua morte para conseguir terminar o quadro (1482) - o nascimento de vênus. numa era em que os temas católicos dominavam a maioria das obras de arte, a vênus é notadamente pagã. é um milagre que esta pintura tenha escapado das garras de savonarola, o zeloso e fanático frei dominicano que propôs e incentivou nessa época que se queimassem todos os livros e toda arte que representasse um sacrilégio ao pensamento cristão.botticelli pintou a deusa vênus, saindo do mar, colocando sua musa de frente e no centro da pintura, uma heresia para a época.mas a verdadeira arte é corajosa e sempre vence toda forma de opressão.é um dos quadros que o mundo todo conhece. fico feliz que a minha mãe tenha escolhido esse nome pra mim,mesmo tendo que fingir que não ouço todas as piadinhas sem graça que fazem com o meu nome desde a adolescência até hoje, acredite se quiser.:)

esqueci o que prometi para mim.prometo agora e copio aqui: não me esquecer jamais de mim. compartilhar minhas luzes e sombras sempre nos aproximou e aproxima. os savonarolas de ontem reaparecem hoje com novas vestes e funções, na política, nos negócios, nos leilões, nas artes de entretenimento, religiões, nos don juans de plantão nas noites e dias por aí... nas salas e calçadas deste planeta suspenso em azul.um amigo nosso, famoso artista plástico carioca, esteve este ano expondo suas obras na china a convite da embaixada brasileira. adorou o país. -  e, aí,vendeu muitas obras? - não, o governo proíbe vendas de obras de arte que não sejam chinesas. free tibet, há quanto tempo existe essa campanha? enquanto  o simpático dalai lama conquista corações pelo mundo todo, em lhasa já existe um hotel boutique cinco estrelas, com spa e tudo. (apenas alguns exemplos metafóricos, há muitos mas hoje escolhi estes.) afrodite se quiser...hmmm... tempo esgotado, adiando tarefas domésticas,câmbio? não posso mais esperar, a água está fervendo. free me, i do it. va pensiero, va! nessun dorma.

sábado, 22 de outubro de 2011

assim

eu penso renovar o homem usando borboletas, disse o poeta manoel de barros.
eu penso renovar o homem usando a abundância de flores de romã
que está acontecendo aqui neste nosso campo este ano.

conselhos que teria dado

que conselhos eu teria me
dado no passado?
 plante mais rosas,
não corte o cabelo curto,
confie sempre no seu coração,
mesmo sob pressão e turbulências
ele sempre confirmou estar certo.

saúde

cansada de todos esses recursos
que a humanidade inventa pra tornar a vida melhor,
respiração, meditação, acupuntura, reiki,qualquer coisa,
ando achando tudo tão nonsense neste planeta...
sempre achando que a vida é tão maior
e que nós seres humanos complicamos demais
e depois inventamos visualizações,iogas,rituais,mantras

 and so on...
passeio às margens do nosso rio
e fico face a face com esse passarinho
meditativo.
chego tão pertinho dele que chego 
a pensar que está ferido.
bobagem,acho que ele me reconheceu como um deles.
há muito tempo que admiro e observo passarinhos,
sua energia de vida, faça chuva ou sol,
estão sempre cantando
e voando.ou aceitando um natural pouso.
 natural assim.despoluído.

um buquê de trevos pra ti

amo esses trevinhos que
resolveram brotar no meio do cimento.
conheço gente assim,
que cria e cria onde 
mais nada parecia possível.
nem pensa se é possível ou impossível,
acontece.
adoro ouvir histórias assim.
a manhã estava cinzenta,
assim que saí , os vi,
eles sorriram bem verdes pra mim 
e eu retribui,
agachei, fiquei bem pertinho deles,
corri e os fotografei.
passaram-se dias e dias...
eles mantem sua saúde e brilho.
eu gosto disso.
os detalhes
jamais são detalhes para mim.
um pedacinho
conta uma história inteira.

em dias e dias nublados, estas cores me fazem vibrar

nosso campo: berçário de caquis




the power of now

minha filha pergunta e eu repito:
quanto tempo dura o agora?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

face it


há um sentido em mim que basta. essas palavras, título de uma peça dirigida por jefferson miranda, que acabei não assistindo, tem tomado conta de mim como um mantra. misturam-se ao filme de woody allen, whatever works, e, juntas, adquirem particulares significados que me fazem mais uma vez transcender a tantas vivências e reflexões... e rir.
(acabei de aderir ao facebook, aqui no nosso campo acaba funcionando como um celular já que celular não pega aqui.ainda. sempre a questão de conviver com os aindas.e usufruir o agora.fico incomodada em abrir e-mails e ler que fulana aceitou minha solicitação de amizade ou que beltrana aceitou que eu participe de determinado grupo, solicitações que jamais fiz. fico pensando na lógica matemática, aquela que avisa na rede social olha, você e fulano tem 8 amigos em comum, etc.sim, muito obrigada pela estatística, mas eu escolho, não gosto que escolham por mim. ah, deixa pra lá...a questão não é deixa pra lá, é uma lógica que não escolhi. ah, mas você pode deletar,ah,não deleta não, a pessoa te confirmou , soa antipático...a questão é: nada contra a pessoa ou grupo, mas sinto-me invadida, como no romance de george orwell.)
volto no tempo,muito jovem, sentada naquele barzinho em frente ao espaço de dança, onde fazia parte de um grupo de expressão corporal sob direção de mme renée gumiel.naquela noite, eu tivera que passar nua diante de duas fileiras de pessoas, como se fosse uma multidão em pleno centro da cidade.ela orientara assim o exercício, todos gritando e comentando sobre mim, tentando me agarrar, e eu ter que passar incólume, alheia a todos os assovios, gestos e provocações.grande mestra francesa que conhecia seus pupilos com sua percepção raio x. não consegui, repeti três vezes, mas o máximo que o meu corpo e rosto conseguiram foi manifestar um ar blazée.”tu est très blazée,non é isso”, dizia ela já bem nervosa. no barzinho, senta-se um psicanalista maduro à mesa cheia de jovens artistas e começa a puxar papo comigo. lá pelas tantas ele comentou que a única coisa que faltava em mim era assumir toda a minha loucura que era ótima, fértil, produtiva, profunda, que se eu fugisse dela iria sofrer. acordei outra noite com a voz dele na minha memória, os olhos, a barba meio ruiva. ri. sim, tanto ela quanto ele tinham razão, a vida mostrou. e mostra ainda e isso é bom, perceber que se avançou e pode-se avançar mais. coisas que toda maturidade deveria trazer, sem chavões. por isso também amo tanto os amigos que me cercam hoje, os que estão aqui bem perto , os que estão só geograficamente distantes. dá para se conversar sobre tudo com tamanha sinceridade e expressão que, como disse minha filha outro dia, acho que vou tatuar também este pensamento da louise bourgeois:  art is a guaranty of sanity. não, isso já está tatuado em mim, gosto da minha pele lisa, apenas marcas de expressão como inscrições (não nego que poderei mudar de idéia mas duvido).entre meus amigos incluo pessoas aqui do campo que considero artistas no seu approach com a vida.um deleite.uma troca rica, vida a vida, corações que se abrem e permutam ricas impressões que enriquecem a trajetória da gente. whatever works quando o sentimento não é pequeno, enclausurado. amo o que disse,  é tão profundo, o educador budista, jossei toda: seja quem você é. um investimento para a vida toda.não estou fechada a nada mas continuo querendo fazer as minhas escolhas e suas consequências , como sempre o fiz. ah, e como diz a minha amiga budista, mme bel,que reencontrei no facebook, se uma flecha me atinge, cuido da minha própria ferida, não perco mais energia com indignações.que o inferno não são os outros, isso descobri bem cedo. depois pratiquei, encarando de frente os meus próprios demônios.há um sentido em mim que basta.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

diamonds are forever


tiro da gaveta a pulseira de pérolas com fecho de diamantes em forma do símbolo do infinito. um elo que entra dentro do outro. levo-a para o sol. afinal, os diamantes também são vida e gostam de luz. oito, no budismo, significa abrir, abrir a sua mente restrita para uma mente ampla , aquela que não restringe as forças que querem construir, somar, unir, respeitar as diferenças sem poluir. esse foi o último presente que a minha mãe me deu antes de morrer. um ano antes de partir ela pressentiu, em toda a sua saúde, que iria embora. e foi. antes de partir, pudemos declarar todo o nosso amor e fértil encontro.com ela também aprendi que o tempo é o bem mais precioso que temos a oferecer ao outro. no meu último aniversário juntas, dois meses antes da nossa separação, ela disse, estávamos só nós duas no quarto do hospital : mesmo com todo o avanço da liberdade da expressão sexual e profissional, a mulher ainda não valorizou o verdadeiro poder feminino. minha mãe era assim. à frente do tempo em que viveu.
 o médico, um dos diretores do renomado hospital, entrou no quarto e surpreso, elogiou a decoração que eu fizera, disse que em alguns países europeus, alguns hospitais já estavam adotando a minha proposta. iria encaminhar minha idéia nas próximas reuniões. minha mãe desejava voltar para casa para o natal mas já tinham me avisado que isso seria quase impossível. então, eu levei um pouco da nossa casa para o hospital, vasos, quadros, objetos que contavam um pouco a sua trajetória e intimidades da sua vida, um pouco da arte e estética que ela tanto apreciava e me ensinou a apreciar. rimos. o efeito do que criei ali fez com que ele interrompesse a educada bronca que iria dar por eu não ter pedido autorização para interferir naquele ambiente.
o tempo passou e a primeira década do tão aguardado terceiro milênio já foi. ...esta reinserção do feminino na história, resgatando o prazer, a solidariedade, a não-competição, a união com a natureza, talvez seja a única chance que a nossa espécie tenha de continuar viva,  alerta rose marie muraro no prefácio escrito no final do século 20  (no livro malleus malleficarum- o martelo das feiticeiras). prazer, solidariedade, não-competição, união com a natureza, gostei dessa síntese... prazer, solidariedade, não-competição, união com a natureza, bem longe da cultura da ganância, do egoísmo e da alienação. voltei ao último aniversário que passei com a minha mãe, desenrolei o filme da minha jornada e refleti sobre o que me moveu até aqui: o prazer, não como ponto de fuga, vazio consumo, como ponto de encontro e crescimento, a solidariedade, aquela que incentiva e apoia o que deseja crescer e ter luz própria, a não-competição, que sabe agregar qualidades e talentos porque sabe reconhecê-los e a união com a natureza, união porque conhece, convive, ama, está presente,  jamais polui e domina. tudo naturalmente interligado. um elo que entra dentro do outro. hmmm... sim, rose, urge acelerar o tempo e abrir espaço para se conquistar o que tem de fato valor... mãe, a passagem  ainda é estreita. poucos percebem e se atrevem mas cresceu o número de homens e mulheres que sabem ativar o autêntico poder feminino em si. obrigada. mais uma vez. diamantes são para sempre.

releio este texto, escrito de uma só vez, fiel sim, sincero aos fatos, mas tem algo que me incomoda, tem um certo lirismo que me incomoda, que não sou eu. parece que está ditando regras de boa moça, hmmm...longe de mim. detesto lirismo doce, piegas, puritano. como manuel bandeira, fico com o lirismo dos bêbados, dos clowns de shakespeare, fico com o lirismo que traz libertação. então? sim, confesso, fiquei com preguiça de relatar um monte de fatos, muito além da cena real de transformar o visual do quarto de hospital. daria um livro. muitas vezes, para transformar ambientes asfixiantes, precisei chegar ao ponto de jogar cadeira no chão, bater a porta ou pousar os talheres de prata sobre o prato recém servido no restaurante cool e, elegante, ir embora, deslizando nos meus saltos altos para não continuar ouvindo o inadmissível. ou ficar quieta, durante anos, diante da falação dos que são peritos em mentiras. para depois colher os frutos da opção pelo silêncio nada passivo. o meu prazer foi, e é construído, exercício contínuo, de sins e de nãos. afinal, tanto o meu corpo quanto a minha casa são templos sagrados. (aquele último ser que deixei entrar (em casa) dedetizou o resto de ingenuidade que ainda persistia em mim). agora, ando com uma placa (in)visível em que está escrito assim: ardente – al dente – chocolate com pimenta – tequila e sal – cachaça com amoras plantadas e colhidas por nós – please, don’t disturb – só entre se for pra acentuar o (bom) sabor. sobre a solidariedade: deixo claro que dispenso evitas e ladies dais, compreendo-as profundamente, respeito-as, mas não são modelos para mim. sobre não-competição: pergunto mais uma vez : como alguém que não tem critérios sobre o que é valor, pode distribuir valor? ai, jesus, se tivessem compreendido o que você propôs, ainda haveria fome no mundo? dá pra marcar o tempo como a.c. e d.c.? é apenas uma marcação, né? como no palco.entendi. e, sobre a união com a natureza, sempre lembro – como amostra – daquele ser que hoje trabalha como jovem e promissor (?) jornalista (jovem obsessivamente apaixonado por uma jovem que quando o  dispensou, ele, como todo autêntico sem caráter, a caluniou) que não conseguia, por mais que se explicasse, compreender a inseparabilidade do ser e seu meio ambiente. – você diz que não joga lixo no mar, ok, acredito, mas o lixo que os outros jogam, faz com que o mar fique e volte sujo pra ti também!!!  mas o sonho dele é ser âncora de algum telejornal famoso...  
romântica? a dreamer? aceito esse desafio desde que nasci.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

?

 
para onde vão todos os nossos escritos,sentimentos e pensamentos?
ontem, publiquei no meu recém criado facebook estes dois textos que copio abaixo. estava reencontrando amigas que não vejo há tempos, fui bisbilhotar o meu próprio mural de fotos e acabei deletando, sem querer, os dois textos, cheios de comentários deliciosos. facebook não tem lixeira...reescrevi rapidinho o primeiro, o segundo havia copiado num face de grupo.
o primeiro
"estou sentindo uma alegria mansa porque a internet chegou nesta nossa toscana,provence ao sul de minas, sim, chegou depois de ter chegado no nepal, no alto dos himalaias, mas chegou, ahêee brasiiilll ! salve jorge, o moço que teve essa iniciativa e que vem de uma cidade chamada liberdade.e é lá perto que descobri que o grande amigo do meu pai, o luiz,está morando e conseguiu batizar uma ruela com o nome do meu pai, em homenagem a admiração que eles dois compartilhavam por joão guimarães rosa.e o roberto, que ficou hospedado lá em casa no primeiro rock in rio, acaba de ser pai, nasceu a laura que faz de luiz um lindo avô. amor chama amor."
o segundo
"encontre as tuas sombras , e elas não mais te assustarão", diz a minha amiga elizabeth cabral, no seu recém lançado livro "eu estou sempre com você".amei ler a jornada de auto-conhecimento dela, que acompanho há 20 anos.reencontrá-la, ao vivo, foi um presente! copio um trechinho aqui: " ...os demônios eram os meus temores.portanto, precisava vê-los de frente, para não fantasiar proporções maiores do que possuíam, me assustanto com sua "realidade" ou o potencial de criação.reconhecer o medo da solidão, do fracasso, do desconhecido, de não ser feliz, de não ser amada e aprovada - origem da ira, da insegurança, controle e ansiedade - consistia o ponto de partida para que estas emoções avassaladoras não me assustassem mais.reconhecer os medos era muito melhor do que ignorá-los e "fugir" de sua existência, pois eles se perpetuavam inconscientemente na mente, causando danos maiores.quanto maior o medo de vê-los, maiores proporções assumiam na imaginação. e, consequentemente, geravam emoções que me tiravam do eixo - a paz que flui naturalmente." 
fui dormir pensando: para onde vão todos os nossos escritos,sentimentos e pensamentos?
tem uns que a gente deleta sem pensar e vivem para sempre.outros a gente joga na lixeira, vai lá e confirma que é lixo mesmo e esvazia.outros, chega a ser incompreensivel... como ficaram mantidos em arquivo por um tempo? dá para arquivar o nada?
para onde vão todos os nossos escritos, sentimentos e pensamentos?
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