terça-feira, 6 de setembro de 2011
pouco antes da nossa scottish terrier partir, shitake, o nosso antigo gato, começou a rondar a nossa casa. ele vivia mais na casa do caseiro do que aqui e nós mais na cidade do que aqui. quando ela partiu, ele pulou no meu colo, fixou os olhos âmbar nos meus, aninhou-se no meu peito. aprecio muito essa comunicação sem palavras. ele tentou entrar e ficar dentro da nossa casa mas eu lhe expliquei que preferia que ele continuasse a viver lá fora, que eu o amava muito mas não substituía amores, cada qual tinha um espaço seu. comecei a alimentá-lo fora de casa e ofereci alguns lugares gostosos e quentinhos pra ele dormir, fora de casa, à escolha dele. ele gostou de todos e varia. passa algumas noites fora daqui.de manhã quando acordo, ele chega de mansinho, mia... sim, eu já te entendi, então pára de miar, digo pra ele. e ele compreende. ele acompanhou todo o processo da última colagem que fiz, como acontecia com a nossa scottish terrier,cenas que ele nunca presenciou. agiu como um guardião, tomando conta da mandala quando eu me afastava. chegou a ficar uma tarde inteira à sombra dela, ele que ama tanto tomar sol. gosto de sentir que a vida assume várias formas que se sustentam, apoiam e relacionam. isso sim faz sentido.
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