dentro de casa já dá para acender a lareira. a sala também fica laranja.a lenha vem de galhos que a floresta deixou cair misturados com algumas toras de eucalipto, essa árvore que cresce tão rápido pra servir as pessoas.todos os dias recolho galhos secos de araucárias, todos os dias elas tem mais e mais a oferecer.e deixam um perfume que purifica o ar.fazem um som que crepita e dá vontade de ouvir de novo.
tempo de pinhão. cozidos no fogão a lenha dão uma energia que alimenta sem pesar.ainda tem muitos caquis nos pés.os cavalos adoram comer, ficam com a boca pintada.uma série de pássaros enormes, médios e pequenos se deliciam no alto das copas. desta vez vi um azul turqueza fluorescente e um bando de uns pretos enormes com caudas em forma de v de vitória e bicos amarelos.
saem do armário as meias, os casacos de cores vibrantes pra casar com todo esse clima, tecidos por mãos brasileiras e estrangeiras especialmente para nos aquecer.
relembro quando estofei as bergères com esse tecido com partituras de mozart.quando mozart poderia imaginar que suas partituras iriam um dia até decorar?
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