sexta-feira, 6 de novembro de 2009
cada um vê o que quer
desciam todos à noite uma ladeira muito íngreme. iam em silêncio um atrás do outro pelas estreitas calçadas. lua cheia.voltavam de um ateliê de um grande artista,daqueles que captam a essência da eternidade em traços fortes e cores raras.e de um almoço dos deuses.rua vazia, começo da noite enluarada.cortavam as curvas fechadas, cruzando os paralelepípedos em ziguezague.de vez em quando paravam para apreciar a arquitetura art-nouveau de algum prédio antigo,ou uma casa de fachada belle èpoque que se transformou num motel de gosto duvidoso, essa mistura louca de todos os tempos num lugar só.
dia seguinte liga uma fofoqueira de plantão para perguntar a um deles se estavam todos brigados. ela espiara, sei lá de que buraco escuro, a cena e chegara a essa pobre conclusão. inacreditável...mas é verdade.
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