quarta-feira, 4 de novembro de 2009
meu bisavô nicola
nicola foi o avó do meu pai. era pai do pai dele. eu não o conheci, a não ser através das histórias que o meu pai me contou.
ele era um homem do campo. acordava muito cedo, antes do sol, e tomava um rico desjejum que começava com um gole da típica cachaça eslava feita de ameixas.depois saía a cavalo e cuidava da produção e comercialização.viveu muito tempo, quase noventa. era viúvo quando partiu.ele tinha uma cozinheira chamada maria que cuidava da casa, roupas e comida.um dia ele enviou várias cartas para toda a família pedindo para que se encontrassem todos na fazenda, dali a dois meses. todos confirmaram e foram ao seu encontro.ele mandou preparar fartas refeições, conversou alegremente com todos juntos e com cada um em particular.no domingo pela manhã, maria passou o terno e a camisa como sempre fazia, para que ele fosse bem elegante à missa.ele agradeceu e respondeu que naquele dia ele não iria até a igreja (ortodoxa) e pediu a maria que fosse convidar o padre para, depois da missa, ir a sua casa.maria estranhou, reclamou mas foi. ele ainda brincou, antes dela sair, diga ao padre que eu já fui muito a casa dele...o padre voltou com a maria, ele pediu extrema unção, se despediu de parente por parente, fez todas as últimas recomendações afetivas e jurídicas com um sorriso, fechou os olhos e morreu. adoro essa história. os olhos que tudo vêem do meu bisavô nicola. porisso quando fui passear no blog da lala, o my clastle in spain (vide o endereço abaixo na lista das minhas afinidades) e encontrei essa jóia feita por lorenz baumer para a louis vuitton, a silhueta de um homem e uma mulher no lugar dos olhos da caveira, me lembrei desse homem chamado nicola, meu ancestral precioso, que manteve a mais pura sabedoria em vida e morte.achei essa jóia uma obra-prima.eu a usaria com o maior prazer.
ele era um homem do campo. acordava muito cedo, antes do sol, e tomava um rico desjejum que começava com um gole da típica cachaça eslava feita de ameixas.depois saía a cavalo e cuidava da produção e comercialização.viveu muito tempo, quase noventa. era viúvo quando partiu.ele tinha uma cozinheira chamada maria que cuidava da casa, roupas e comida.um dia ele enviou várias cartas para toda a família pedindo para que se encontrassem todos na fazenda, dali a dois meses. todos confirmaram e foram ao seu encontro.ele mandou preparar fartas refeições, conversou alegremente com todos juntos e com cada um em particular.no domingo pela manhã, maria passou o terno e a camisa como sempre fazia, para que ele fosse bem elegante à missa.ele agradeceu e respondeu que naquele dia ele não iria até a igreja (ortodoxa) e pediu a maria que fosse convidar o padre para, depois da missa, ir a sua casa.maria estranhou, reclamou mas foi. ele ainda brincou, antes dela sair, diga ao padre que eu já fui muito a casa dele...o padre voltou com a maria, ele pediu extrema unção, se despediu de parente por parente, fez todas as últimas recomendações afetivas e jurídicas com um sorriso, fechou os olhos e morreu. adoro essa história. os olhos que tudo vêem do meu bisavô nicola. porisso quando fui passear no blog da lala, o my clastle in spain (vide o endereço abaixo na lista das minhas afinidades) e encontrei essa jóia feita por lorenz baumer para a louis vuitton, a silhueta de um homem e uma mulher no lugar dos olhos da caveira, me lembrei desse homem chamado nicola, meu ancestral precioso, que manteve a mais pura sabedoria em vida e morte.achei essa jóia uma obra-prima.eu a usaria com o maior prazer.
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