cena 1: a mulher se auto define pacifista, é adepta da não violência e milita numa corporação que tem uma belíssima, humanista e ultra realista proposta.ela conta que as filhas casadas reclamam que a mãe é fanática pois não dedica nenhum tempo de amor a elas há muito tempo. a mulher xinga, reclama, fala mal das filhas, diz isso e aquilo.
cena 2: a mesma mulher ouve o choro e desespero de uma outra mulher, a filha se envolveu com um traficante foragido. a mulher – com mania de, a cada três palavras, quatro serem “queridinha” , pergunta o endereço do tal cara pois ela conhece “pessoas que podem dar um bom susto nele” para que não perturbe mais a menina.
e segue sorridente seu estreito caminho em direção oposta à paz. a fraca luz dos postes dilui a silhueta da mulher que se distancia, desaparece e se funde com o escuro da rua numa noite chuvosa.
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