terça-feira, 8 de dezembro de 2009

o homem que veio de longe





ele veio de longe, do deserto para o oceano, chorou de tanta emoção ao descobrir que o seu lugar no mundo é aqui. uma longa jornada, um anjo caído, de traços eslavos e greco-romanos, lida com pincéis e tintas com a maestria dos renascentistas e a velocidade tecnológica dos gênios do oriente, tudo sai da sua imaginação, é auto-didata, seu nome está entre os cem pintores mais vendidos e admirados no japão, ao lado de monet,desculpa, diz ele, não é presunção, é a realidade da minha vida.uma vida que brota e brota e torna a brotar cheia de energia intensa. descanso? com ele não tem não. e dale mais uma caipirinha entre todos os corações intensos,os artistas que a sua vida chamou aqui, gargalhadas na calçada vazia ribombam no silêncio da madrugada, gente, pára, mme m vai acordar, e quem tem medo de mme m? o que acorda é a vontade de criar mais, confiar cada vez mais.
vê-lo pintar bem de perto, com a minha saia cheia de flores/mandalas black and white,yang e ying, fez com que eu sentisse a mesma admiração de frida por diego. peguei um lápis e tudo saiu de uma vez, em inglês, para não precisar de tradução, assim:

watch you painting makes me feel going into eternity, all times present in a second, a second that bounds one after the other, bringing new colours, new textures,new forms,erasing all what´s gone, bringing up what must be, what must stay.

Um comentário:

maría cecilia disse...

Oi Simonetta, que belleza de nubes, me fascinan las nubes asì gorditas!!!
Muchos abrazos para ti
Maria Cecilia

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