sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

luxo

aquela disse que luxo era querer muito algo
que você sabe que não te faz falta.

pra ela luxo mesmo era sentir contentamento com a própria vida,
quando vibrava, ria ou chorava lá do fundo.
e isso não tinha cartão de crédito, nem de fundo infinito,
que pagasse o seu próprio luxo, indispensável.
percebia um eu sereno que a observava e
qualificava o roteiro do seu próprio filme,que saga...
genial...ah, não trash...clichê...muito woody...um luxo,
the oscar is mine.fulltime.
(calçaria sim esta sandália, figurino de sua
própria força feminina no momento.
nem mulherão nem mulherzinha,
ela sabia o caminho que escolhera).
saudades de um salto bem alto.
luxo era ter uma mente livre e conviver com mentes livres.
acima do bom senso e vaidade estandartizados.
isso ela conquistara.
(quem disse que ela só gostava mesmo é de andar descalça?)

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