segunda-feira, 19 de julho de 2010
zumzumzum azul
eu acredito em vida eterna, sem começo nem fim, o que vale para seres humanos, estrelas,planetas,tudo, formas visíveis e invisíveis a olho nu,todas as formas de vida. eu acredito que tudo se transforma e que, de acordo com a frequência energética que cada vida emite, tudo se afasta e aproxima, nasce e morre para dar forma a novas formas, seja gás carbônico, pedra, diamante, planta, minhoca,tigre ou pessoas.eu acredito que seres que negam, com seu comportamento, atitudes humanas, podem acabar escolhendo ser um inseto, terra ou pó. eu acredito que as mulheres são, e sempre foram,as principais responsáveis pela criação e saúde de homens e mulheres, elas literalmente dão à luz, ou não, negam a luz(e não é papo de superioridade ou inferiodade - o que considero uma pobreza total - é papo de função, só isso.assim como são as abelhas que fazem mel).acredito que tudo são escolhas, conscientes ou inconscientes.cada um escolhe de acordo com o grau de inteligência inconsciente que vai acumulando ou não.eu acredito na teoria científica da incerteza, aquela que diz que o observador afeta o fenômeno observado.eu acredito que apesar do caos que impera, até no cosmos, existe uma inteligência que do caos gera um tipo de ordem que cria, avança, destrói, reconstrói, mantem uma harmonia em movimento.e que todos os participantes desse movimentos são coocriadores.de vez em quando penso sobre o efeito borboleta, penso porque o bater de asas de algumas borboletas na amazônia afeta o clima do planeta todo, enquanto o bater de asas de algumas borboletas não interfere em nada, faço mil analogias com isso.acho este planeta ao mesmo tempo exquisite (in english) e esquisito.penso sobre essas coisas enquanto lavo louça e leio biodegradável no rótulo do detergente,separo o lixo orgânico de vidros e plásticos,quando vejo na tevê a imagem de um pássaro impedido de voar por excesso de óleo grudado na sua plumagem,óleo vazado pelos humanos,às vezes dentro do metrô, quando ficamos todos como sardinhas amassadas em latas que voam no subsolo, tantas maravilhas, tantas aberrações.quando estou diante do mar ou de um rio virgem de poluição,eu me entrego, sem pensamentos, assim como quando faço amor.nunca me pergunto por quem os sinos dobram, já sei.
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