bonheur, em boa hora, agora

quero dar mamadeira para um elefantinho africano (que não esteja sofrendo por causa de um humano) ou fazer arte e conviver com essas mulheres indianas, carregar cantando esses potes de água sobre a cabeça no deserto de thar, no rajasthan. hans silvester, que as fotografou, e conviveu cinco longos períodos com elas,em diversas viagens, conta que essas mulheres de mirabai são lindas,livres, felizes e dignas, vivem isoladas do resto do mundo em pequenos povados.elas mesmo constroem as suas casas e fazem arte.existe muita união, diálogo, cooperação e generosidade lá, tudo é simples e feliz no seu lugar. é claro que ( penso eu) deve surgir entre elas algumas naturalmente gananciosas e invejosas, mas o que acontece, e já provei "n" vezes, é que quando a maioria está conectada com sentimentos elevados, essas envenenadas pelos próprios sentimentos, não atrapalham, porque são minoria. enfim, sair um pouco de todo esse blábláblá do lado de cá.fiquei apaixonada pelos pavões que elas desenharam (eu e minha eterna paixão por pavões).vontade de usar também essas argolas no antebraço, as outras já uso desde pequena (minha mãe dizia que eu devia ter vivido outras vidas na índia. aos quatro anos, quando brincava em casa sozinha eu pintava os olhos com kajal. usava lápis de cor, aqueles que viram aqurela quando molhados, e delineava bem os olhos. as longas tardes de chuva, em casa,passavam num instante,eu dançando e pintando).bem...pensando bem, até que consigo criar esse clima por aqui mesmo.e já convivi com um elefante de verdade, que me amava,aos dois anos.meu thar é aqui.