quarta-feira, 19 de agosto de 2009

livre, com memória



flores já meio fanées (como diria minha mãe, mais delicado que murchas) para os que já se foram,aqueles que,mesmo ainda respirando, passam como almas penadas pela vida, enganando alguns, impondo poder e assustando outros. deixam um cheiro azedo no ar que vai se desmanchando aos poucos,uma memória que é bom não apagar. não apagar está muito longe de sentir raiva,mágoa, desprezo ou de falar mal. não apagar provoca uma decisão forte do que não deveria acontecer nunca mais. nunca mais é forte mas necessário.por isso fazem filmes e livros e sempre farão sobre o nazismo, a tortura nos países chamados em desenvolvimento, para que ninguém se esqueça do que o humano(?) também é capaz. é sempre bom lembrar como esses grandes massacres começam no pequeno.
em meio ao caos, encontrar a harmonia da energia que vibra e cria. é assim no universo, grande questão da ciência no momento, é assim com cada um de nós.um brinde aos poetas, como whitman, que chegaram lá onde a ciência procura alcançar:
there will never be any more perfection than there is now.

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