terça-feira, 4 de agosto de 2009

rosas vermelhas, adoro!

ela me inspira a falar sobre a parede que existe entre o sonho e a realidade.eu me pergunto qual a mais dura, essa parede ou a própria realidade que ...vamos combinar, não estimula. de tão dura. aí eu penso que a realidade é a soma de todas as mentes que a criam e aumentam essa dureza.percebo hoje que todos os tempos estão contidos neste tempo em que vivemos,desde a inquisição e todas as trevas da idade média até o próprio renascimento, que parece tão oculto hoje diante da total falta de consciência e respeito pelo que é verdadeira arte, a consciência que reflete, cria e muda. descobri que o movimento hippie já existiu na época de sakyamuni, séculos antes de cristo, que já disse ama ao outro como a ti mesmo e poucos perceberam e vivenciam a profundidade disso na realidade.dramático mesmo, dói no peito, a fome e a bomba nuclear no país de gandhi, o mestre exemplo da não-violência, como síntese de toda fome, miséria e violência que existe no mundo.a mais dura parede é a que separa o sonho da realidade.só acredito mesmo na coragem de nos atirarmos na purificação dos nossos sentidos para criarmos o que merecemos viver.aqui, neste pedacinho da terra em que circulamos, para que funcione como efeito dominó.ontem, na sala de espera do dentista, lia uma dessas revistas sobre celebridades.a atriz bem madura de namorado muito baby fez um comentário que faz sentido: a diferença entre alegria e felicidade.a felicidade se vive com os outros mas a alegria é interior, é sua, ninguém tira.manter essa alegria acesa é muito revolucionário, haja coragem, penso eu.tão longe dos ectoplasmas de copo na mão, palavras soltas e sorrisos moles na boca, que circulam por aí querendo aparentar o que não são...não aguento não...digo não a esse outro mundo.prefiro a realidade da vida.

2 comentários:

Passarinha disse...

Ectoplasmas de copo na mão...pode ser uma luta não se tornar um deles por pura solidão. Maquiagem moderna metida a felicidade, happy-hour não criativa, mas desesperada, do possível solitário.

Aquela disse...

"só acredito mesmo na coragem de nos atirarmos na purificação dos nossos sentidos para criarmos o que merecemos viver"

há que se ter ao menos coragem.
engraçado citar gandhi, certa vez li uma biografia que dizia que esse gênio solidário era um ditador nato em casa. tinha uma frase do tipo:
"quem é pai de todos não pode ser de um só".
dois planos: a imagem que criamos e a pessoas que se é, azeda, madura, quente, fria, inteira e pura.
duas coisas que precisam-se.
uma parece em degradê, eu acho. fade in - fade out.
por enquanto, por que isso há de mudar.
chegar ao ponto de uma vida tão.
pra que morra esse desejo pelo que não há.

belo encontro o de hoje.

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