domingo, 7 de dezembro de 2008
cultura interior
toda vez que folheio este meu livro da Taschen e vejo a foto destas crianças indianas cheias de style fico pensando sobre roupas e adornos que refletem a cultura, a ancestralidade, as nossas origens e como são poucas as pessoas que tem um estilo autêntico de se vestir (não é preciso fugir das tendências de nossa aldeia global) que reflita de fato quem são, o que pensam,sua real essência. cadê a cultura interior de cada um? sem falar nos corpos massificados que não falam nada, tanto em homens como em mulheres, essa luta contra a própria herança genética que faz calar a fluente e espontânea linguagem corporal, pra formatar por fora o que não se é nem nunca se foi em tempo algum.outro dia me dei conta (assim num insigth óbvio demais) que apesar das mulheres terem cada vez mais conquistado seu espaço de expressão na sociedade, os corpos ditados pelo padrão atual (quem dita?) exigia ancas retas (sem curvas) e barrigas chapadas,aniquilando o que sempre foi símbolo de feminilidade(sintomático,né?). as roupas também falam.é tão bonita e rica a diversidade de individualidades, a harmonia que vem do berço.acho lindo esse bebê com pulseira nos tornozelos, as meninas com todas essas cores, estampas, pulseiras, enfeites nos cabelos.lindo!autêntico!aqui a beleza não foi atrofiada.tem vida.
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