quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

afinidades eletivas 2

ao reler a história marroquina abaixo me lembrei da minha mãe e que sorte ela não ter me criado com medo do boi da cara preta.cantei por dentro ciranda cirandinha, vamos todos cirandar e lembrei de como sempre me indignei quando chegava a hora de cantar (pulando e rindo, de mãos dadas) que o amor que tu me tinhas era pouco e se acabou ou o anel que tu me destes era vidro e se quebrou.as crianças cantam e o inconsciente vai absorvendo tantas mensagens subliminares, absortas pela melodia, pelo movimento e pela gritaria.e quando crescem, alguns se tornam fornecedores de falsos brilhantes, vidro que se quebra e fere,outros são enganados e alguns buscam uma 3ª via. e assim caminha a humanidade.como os irmãos do filme que levou o Oscar, como se tornar um milionário, dois irmãos com a mesma criação e ambiente, duas jornadas bem diferentes.adorei o filme.até porque ele não é dualista.também me fez pensar como os que alimentam a desumanidade agridem os que conquistam conhecimento durante a sua vivência, como acontece com o menino que responde a perguntas na tevê.releio partes de livros preciosos da contadora de histórias, poeta e psicanalista junguiana Clarissa Pinkola Estées, e agradeço mais uma vez a minha avó,meus pais, amigos e mestres e a mim mesma (por ter feito perguntas e buscado respostas) que me conduzem pelo caminho que busca dignificar a vida.... alguns trechos:...portanto, que sempre consigamos resistir a quaisquer falsidades coletivas que procuram anular a visão e a audição da alma.assim, a mulher sábia espia do meio do bosque cerrado.que nos afastemos dos zombeteiros que não ouvem esse chamado para a vida da alma.assim, a mulher sábia avança por seu caminho. se necessário for,que nos transformemos em alegres subversivas que estão em constante crescimento e tem um coração luminoso e calmo. assim , chega o espírito à superfície do lago. que nos recusemos a ser jogadas para cair em um lugar qualquer, mas, em vez disso, vamos planejar e cumprir nossas fugas do que é cronicamente vazio e banal. assim, o espírito se ergue em pleno esplendor.a mulher sábia sabe o que deve morrer, deixa que morra e não fica histérica com isso, e sabe o que merece viver e segue confiante.

Um comentário:

denise terra disse...

OI Si

Que lindo que maravilha as coisas que voce escreveu e as colagens
Parabens
beijos

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