quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

the man who / a seleção do tempo

....basta observar o estado do mundo, o estado dos governos, o estado dos partidos políticos, o nível de criação artística dos nossos dias, para ver uma coisa fundamental: na estrutura do universo existe um movimento inevitável que puxa tudo para baixo. quando se dá esse movimento geral para baixo, como a maior parte da história do século 20,criam-se as condições que permitem a certos indivíduos ir contra essa corrente;se não houver indivíduos suficientes para entrar no carro blindado da mediocridade, o movimento nessa direção não poderá prosseguir. se todos que trabalham em relação com os outros forem absolutamente sinceros,serão obrigados a constatar que a mediocridade é um conforto, uma comodidade para todos.mesmo quando todos a denunciamos, sempre contribuímos com a mediocridade através da preguiça, porque é mais fácil.voltando a nossa área, o teatro,em todos os lugares existem exemplos de mediocridade, em todos os níveis.por isso sempre é e será importante que existam pessoas que não lutem contra a mediocridade somente com palavras mas também com trabalho, concreto e exemplar. Peter Brook
qual o tempo em que queremos viver? o tempo da mediocridade ou da vitória da humanidade?

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