sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

happy and

eu acredito em cooperação, em soma de talentos que se unem para criar uma cena que ilumina a vida de todos.como mulher de teatro sei que nem monólogo a gente faz só.tenho um livrinho que ganhei de uma amiga de infância, guardo com o maior carinho, ele me acompanha em todas mudanças, é o livro das atitudes, de sonia café.olha o que ele fala sobre cooperação: onde há cooperação não existem disputas de poder. a atitude cooperativa é aquela que enfatiza os pontos de convergência dentro de um grupo ou num relacionamento para criar solidariedade e parceria. quando cooperamos, reconhecendo a dignidade de cada ser humano e a contribuição que tem para dar, nosso poder pessoal se transforma em serviço para o bem de todos a nossa volta.a natureza nos dá a mais bela lição do que realmente significa cooperar. depois seguem sugestões práticas para uma atitude cooperativa, como: para ser cooperativo é importante saber escutar e reconhecer as idéias e visões das outras pessoas dentro de um grupo ou relacionamento.quem compreende do que se trata a vida sabe disso, quem não compreende tá mais do que na hora de aprender.me lembrei agora de que já trabalhei como repórter num grande jornal (obrigada Sábato Magaldi) e fiz algumas entrevistas para uma revista feminina.nunca mudei uma linha do que o entrevistado contava,nunca precisei induzir o leitor a seguir a minha percepção, bastava o leitor ler (ouvir) o que o entrevistado contava para chegar as suas proprias conclusões.delicadamente também sempre recusei presentes de pessoas influentes, mesmo que fosse uma singular caneta. tenho histórias pra contar.amo essa brincadeira do Arnaldo Antunes com happy end e happy and.amo essa arte feita pela Menina Sem Século (vide endereço no minhas afinidades): os patinhos confiam que o outro patinho escalará.por falar em patinho, até hoje me comovo com a história do patinho feio e vibro quando ele se reconhece cisne e encontra a sua turma. recentemente li o conto em sua forma ancestral, no livro da Clarissa Estées. ela termina o conto dizendo: não se encolha nem recue se for chamada de ovelha negra, indisciplinada, de loba solitária. quem tem a visão lenta diz que o rebelde é uma praga para a sociedade. no entanto, ficou provado com o passar dos séculos que ser diferente significa estar no limite, significa ser praticamente garantido que essa pessoa vá fazer uma contribuição original, uma contribuição útil e espantosa a sua cultura.ao procurar conselhos, jamais dê ouvidos aos tímidos de coração.seja gentil com eles, cumule-os de bençãos, tente incentivá-los, mas nunca siga os seus conselhos.se você alguma vez foi chamada de desafiadora, incorrigivel, saliente, esperta, insubmissa, indisciplinada, rebelde, você está no caminho certo. se você nunca foi chamada disso, ainda é tempo.

Um comentário:

Dani Barbosa disse...

quero te dizer uma coisa: te amo!

te amo por você e por ser mãe da minha irmã (no sentido mais alto que essa palavra pode ter)

hoje estivemos juntas (como sempre) de uma maneira muito especial, e quando vim ler seu blog e vc começava com a frase: eu acredito em cooperação! voc~e não pode imaginar minha alegria... é muita sintonia junta!!

estou muito feliz, tanto que nem consigo me expressar bem... vou organizar os pensamentos e depois escrevo mais!!

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