terça-feira, 30 de junho de 2009

a questão de sempre

ser ou não ser. a antiga e eterna questão. vamos combinar que, no entanto, são poucos os que refletem sobre o que ela quer realmente dizer.talvez porque ser exige coragem, vontade, honestidade consigo mesmo em primeiro lugar, um ouvido limpo voltado para o seu interior e o outro para o interior do outro. ser não rejeita desafios e acaba por criar ampla visão.não é o caminho do mais fácil, muito menos circular como se estivesse num eterno encontro social, bancando o que sabe conviver, sem jamais se envolver.o não ser sempre fará o papel da obstrução, desde que a chamada humanidade existe.pior de tudo é a omissão,ainda mais quando vem carregada de justificativas que não resistem à razão.(lembra, davi, quando o zé cortou uma acácia imensa que em determinada época do ano fazia o chão virar um espesso tapete dourado? e ele retrucou, quando você reclamou: flor só serve pra sujar e ter que varrer, melhor cortar.e você comentou comigo: eu gosto do zé porque ele é declaradamente do mal e assim você sabe com quem está lidando.o duro é esse pessoal que finge ser algo que não dá pra saber o que é).o que mais me choca não são os zés, são os ninguéns. são os ninguéns que alimentam o obscurantismo e o fanatismo.

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