quarta-feira, 29 de setembro de 2010
baukultur
ela sonhava em ter um banheiro assim. um banheiro fundo de cena para realçar as formas do corpo humano, e seus pensamentos (porque se o corpo não for a alma, o que será a alma?,né whitman?). as ondas, as linhas retas,a torneira masculina, as luzes de camarim,queria tudo assim.poderia mudar a cena todos os dias tendo esta arquitetura como base.uma flor, uma poesia,um potinho de creme que sai e volta para o armário, um secador, todos transitariam por ali com nova vida e expressão.não era daquelas que ficam horas no banheiro. preferia chuveiro com pressão bem forte à banho de banheira.fazia sim de todo banho um ritual como se estivesse ao ar livre,nadando entre flores de lótus.tudo cabia aqui e poderia entrar e sair quando quisesse.limpo, leve e refrescante.
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