um vestido ou túnica assim, com cores de temperos e mangas amplas para voar sem sair do chão. enfrentar os ventos que se apresentam nesta primavera com a convicção de um flor que já sabe que é fruto e flor ao mesmo tempo e vibra.ouvindo-a contar, deu-se conta de como a transparência no diálogo não é presente que todos desejam aceitar, alguns são tão presos às suas próprias verdades que não vêem e ouvem nada além do que julgam ser si mesmo e suas grandes verdades, aquelas que vão dispersando um a um, causando desconforto e insatisfação, desfazendo um trabalho que poderia ser tão produtivo e humano. para que se deixar levar pela clausura do outro? o que impressionava era como alguns que se consideravam os mais livres eram apenas folhas ao vento, levados pra lá e pra cá.teciam comentários que não conduziam a nenhum lugar além da auto-afirmação sem rumo.não íam fundo no que é essencial, valorizavam apenas o que é supérfluo e descartável e não aceitavam nenhuma reflexão conjunta. pensou de novo nos mineiros presos sob o solo chileno distribuindo lideranças espontaneamente e fazendo valer o que une, afastando-se do que pode matar.sem clichês, aqueles clichês que tornam tudo tão chato, rígido e obsoleto.mas ela era sábia, aproveitava tudo para a sua contínua construção. faltava pouco (percebia enquanto a ouvia) para ela aprender a diferenciar madeira nobre de madeira perecível, usada nos andaimes, útil apenas enquanto a construção se fundamenta e ergue.lembrou mais uma vez de nitiren daishonin,o sábio budista do século 13, ao questionar se alguém que está construindo uma grande obra se desfaz da madeira nobre para ficar com a madeira perecível dos andaimes... já viu alguém manter os andaimes para descartar madeira nobre? crie esta imagem na sua cabeça e bote pra funcionar no seu coração.esse era o desejo tanto da que ouvia quanto da que contava. a verdadeira sinceridade irradiava integridade. alguns ainda iriam levar um tempo para construi-la,outros não construiriam nunca.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
existe sim uma beleza que é inesgotável
um vestido ou túnica assim, com cores de temperos e mangas amplas para voar sem sair do chão. enfrentar os ventos que se apresentam nesta primavera com a convicção de um flor que já sabe que é fruto e flor ao mesmo tempo e vibra.ouvindo-a contar, deu-se conta de como a transparência no diálogo não é presente que todos desejam aceitar, alguns são tão presos às suas próprias verdades que não vêem e ouvem nada além do que julgam ser si mesmo e suas grandes verdades, aquelas que vão dispersando um a um, causando desconforto e insatisfação, desfazendo um trabalho que poderia ser tão produtivo e humano. para que se deixar levar pela clausura do outro? o que impressionava era como alguns que se consideravam os mais livres eram apenas folhas ao vento, levados pra lá e pra cá.teciam comentários que não conduziam a nenhum lugar além da auto-afirmação sem rumo.não íam fundo no que é essencial, valorizavam apenas o que é supérfluo e descartável e não aceitavam nenhuma reflexão conjunta. pensou de novo nos mineiros presos sob o solo chileno distribuindo lideranças espontaneamente e fazendo valer o que une, afastando-se do que pode matar.sem clichês, aqueles clichês que tornam tudo tão chato, rígido e obsoleto.mas ela era sábia, aproveitava tudo para a sua contínua construção. faltava pouco (percebia enquanto a ouvia) para ela aprender a diferenciar madeira nobre de madeira perecível, usada nos andaimes, útil apenas enquanto a construção se fundamenta e ergue.lembrou mais uma vez de nitiren daishonin,o sábio budista do século 13, ao questionar se alguém que está construindo uma grande obra se desfaz da madeira nobre para ficar com a madeira perecível dos andaimes... já viu alguém manter os andaimes para descartar madeira nobre? crie esta imagem na sua cabeça e bote pra funcionar no seu coração.esse era o desejo tanto da que ouvia quanto da que contava. a verdadeira sinceridade irradiava integridade. alguns ainda iriam levar um tempo para construi-la,outros não construiriam nunca.
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