despede-se dela,que agora está no chuveiro,sai. a noite está fria. enquanto desce a íngreme ladeira cheia de folhas amarelas no chão, passa o seguinte pensamento: ah, não consigo compreender porque alguns só vivem para dar satisfação para os outros, movidos pelo medo de serem reprovados se assumirem quem são. vão se enrolando num comportamento tão fake e deturpado, parece simpatia de programa de auditório de televisão.do outro lado da calçada ela vê de longe um casal que a faz lembrar de uma história que viveu. eles estão apreciando a fachada de um prédio antigo. como ela, há tantos anos, quando passou com ele em frente a um prédio lindo e viu naquela esquina que o nome da rua era calle libertad. desejou naquele momento e falou para ele porque não passavam a morar juntos. ficou imaginando...ela escrevendo o seu nome seguido do endereço tão bonito, libertad. o espontâneo convite funcionou como uma bomba de neutrons na relação que, mesmo à distância, durava tão bem. a partir desse instante congelou, ele não conseguia sentir mais nada.mal sabia ela que, naquele instante, estava abrindo o caminho para a libertação. ele terminou o namoro, sumiu e quando ela se apaixonou de verdade de novo, ele reapareceu, queria ela de volta. ela não foi ao seu encontro, venceu a tentação e a curiosidade e disse não... mais tarde soube que ele estava muito bem casado com um outro ele e que continuava frequentando os amigos de sempre. a família (hiiiiiiiiper tradicionalista) não o rejeitara.ficou feliz com o verdadeiro happy end. a calle libertad conduzira os dois para o verdadeiro encontro.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
calle libertad
chega em casa do trabalho, fala ao telefone e no msn ao mesmo tempo, envia e responde emails, espia os recados no orkut e resultados de testes no facebook enquanto termina o post e escolhe foto para o seu blog.posso falar? estou de saída... hmhm... responde com o olhar fixo na tela.toca o celular,é ele, já dentro do avião e , mais uma vez, a enche de beijos.ela desliga e questiona. ele veio de longe e planeja o tempo.ela está aqui e vive o seu tempo.a amiga questiona se será ele mais um narcisista a atravessar o seu caminho.bem..difícil dizer,este pelo menos, aprecia mulher, ela pensa.naquele outro o narcisismo era sim berrante e cegante e não era nem necessária uma escuta apurada (até a experiente analista apontou) que o problema dele era a falta de coragem de assumir que é gay.
despede-se dela,que agora está no chuveiro,sai. a noite está fria. enquanto desce a íngreme ladeira cheia de folhas amarelas no chão, passa o seguinte pensamento: ah, não consigo compreender porque alguns só vivem para dar satisfação para os outros, movidos pelo medo de serem reprovados se assumirem quem são. vão se enrolando num comportamento tão fake e deturpado, parece simpatia de programa de auditório de televisão.do outro lado da calçada ela vê de longe um casal que a faz lembrar de uma história que viveu. eles estão apreciando a fachada de um prédio antigo. como ela, há tantos anos, quando passou com ele em frente a um prédio lindo e viu naquela esquina que o nome da rua era calle libertad. desejou naquele momento e falou para ele porque não passavam a morar juntos. ficou imaginando...ela escrevendo o seu nome seguido do endereço tão bonito, libertad. o espontâneo convite funcionou como uma bomba de neutrons na relação que, mesmo à distância, durava tão bem. a partir desse instante congelou, ele não conseguia sentir mais nada.mal sabia ela que, naquele instante, estava abrindo o caminho para a libertação. ele terminou o namoro, sumiu e quando ela se apaixonou de verdade de novo, ele reapareceu, queria ela de volta. ela não foi ao seu encontro, venceu a tentação e a curiosidade e disse não... mais tarde soube que ele estava muito bem casado com um outro ele e que continuava frequentando os amigos de sempre. a família (hiiiiiiiiper tradicionalista) não o rejeitara.ficou feliz com o verdadeiro happy end. a calle libertad conduzira os dois para o verdadeiro encontro.
despede-se dela,que agora está no chuveiro,sai. a noite está fria. enquanto desce a íngreme ladeira cheia de folhas amarelas no chão, passa o seguinte pensamento: ah, não consigo compreender porque alguns só vivem para dar satisfação para os outros, movidos pelo medo de serem reprovados se assumirem quem são. vão se enrolando num comportamento tão fake e deturpado, parece simpatia de programa de auditório de televisão.do outro lado da calçada ela vê de longe um casal que a faz lembrar de uma história que viveu. eles estão apreciando a fachada de um prédio antigo. como ela, há tantos anos, quando passou com ele em frente a um prédio lindo e viu naquela esquina que o nome da rua era calle libertad. desejou naquele momento e falou para ele porque não passavam a morar juntos. ficou imaginando...ela escrevendo o seu nome seguido do endereço tão bonito, libertad. o espontâneo convite funcionou como uma bomba de neutrons na relação que, mesmo à distância, durava tão bem. a partir desse instante congelou, ele não conseguia sentir mais nada.mal sabia ela que, naquele instante, estava abrindo o caminho para a libertação. ele terminou o namoro, sumiu e quando ela se apaixonou de verdade de novo, ele reapareceu, queria ela de volta. ela não foi ao seu encontro, venceu a tentação e a curiosidade e disse não... mais tarde soube que ele estava muito bem casado com um outro ele e que continuava frequentando os amigos de sempre. a família (hiiiiiiiiper tradicionalista) não o rejeitara.ficou feliz com o verdadeiro happy end. a calle libertad conduzira os dois para o verdadeiro encontro.
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