
“estou remoendo porque para mim não está resolvido. moer é como socar mandioca no pilão até virar farinha e solver/diluir numa nova receita.enquanto não solve, volve até solver.”disse ela, feliz da vida.
“remoer vale a pena quando a intenção é resolver,sem julgamentos e avaliações repressoras, muito menos detestáveis e insuportáveis vitimizações (artifícios da vaidade pobre)”, continuou ela.
chega um momento em que se dá o salto quântico... pensou...não tem mais “re” – é aí que surge a verdadeira percepção, a solução e acaba com a repetição.isso é revolução, ou melhor, evolução. chega de “re”! deu pra entender?
deu sim, disse ele rindo e reconfirmando o seu amor.
os garçons já empilhavam as cadeiras e os abraçavam com sorrisos e palavras de não programada confraternização.um deles, casado e muito feliz(segundo ele) há 44 anos, ainda ofereceu um chopp de cortesia.
com certeza, tudo tem um tempo (desde que durante esse tempo nada fique parado).não existe retempo.existe reação.
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